
E uma reportagem do Estadão mostra que a Assembleia Legislativa de São Paulo virou um grande cabideiro de empregos. Quase 80% dos cargos foram preenchidos por indicações políticas, e aí, já viu, né? Deputados empregam irmãos, primos e até cunhados de aliados do próprio grupo político. Um advogado especializado explicou que não é ilegal fazer isso, mas só se não houver troca de nomeações entre os deputados. Agora, moralmente e pelo princípio da impessoalidade? Huuuum!
Até Tarcísio, o governador de São Paulo que se acha o Thor, tirou uma casquinha desse rolê. Thorcisio havia nomeado, no ano passado, Mauricio Pozzobon (que é casado com a cunhada do governador) como seu assessor especial. Mas daí pegou mal e ele voltou atrás. Só que o deputado Danillo Campetti (do Republicanos, mesmo partido de Thorcisio) deu um jeitinho e contratou Pozzobon como assessor especial, ganhando mais de 23 mil realezas por mês. Que beleza!
Quem vai a la playa?
E no domingão vai rolar ato bolsonarista no Rio. Bolsonaro, Thorcísio, Cláudio Castro, Jorginho Mello, Valdemar Voldemort e mais uma galera irão se reunir no trio elétrico de Silas Malafaia para pedir anistia para os golpistas do 8 de janeiro e protestar contra o governo Lula (por supuesto).
Mas, porém, todavia, entretanto, contudo, Caiado (o governador de Goiás que quer fazer um Tchê tchererê tchê tchê), Zema (o Romeu governador das Minas Gerais) e Ratinho Jr. (que não é o Mickey e governa o Paraná) não irão participar do rolê. E por que? Porque todos eles estão de olho no espólio de Bolsonaro e na vaga de presidente em 2026, né, darling?