Neymar faz jogo comum virar show, bomba audiência e mobiliza transmissões


O lance do pênalti, que abriria caminho para o Santos fazer 1 a 0 com gol de Tiquinho Soares no primeiro tempo, por exemplo, foi marcado com auxílio do VAR. Durante toda a discussão para marcar ou não a penalidade, havia uma câmera no ar com as expressões e reações de Neymar, que também acompanhava o replay do lance em um monitor colocado no banco de reservas.

Cleber Machado, na Record, fazia questão de informar periodicamente que era o dia da estreia de Neymar. Segundo dados do TV Pop, que acompanha a audiência do Ibope em tempo real, a emissora já se aproximava cada vez da liderança mesmo sem ter o craque em campo, diminuindo a vantagem da TV Globo para três pontos ao fim da primeira etapa. Na CazéTV, 2 milhões de aparelhos estavam conectados de forma simultânea. Sem falar em quem viu na TNT Sports, UOL Play, Zapping e Nosso Futebol.

Estava tudo pronto para o momento tão aguardado, que chegou logo no retorno do intervalo: Neymar entrou em campo. As câmeras logo ficaram em cima do atacante, cada passo em campo era registrado. Em dado momento, Cleber Machado chegou a mandar um recado para o torcedor que passava de canal em canal com o controle remoto: “você que está passando agora pela Record, é isso aí mesmo, aquele 10 ali é o Neymar”.

A mudança que permitiu tantas transmissões também gerou uma variedade impressionante de narradores que registraram a reestreia de Neymar no futebol brasileiro. Além dos já citados Cleber Machado (Record) e Luisinho (CazéTV), tivemos Milton Leite (UOL Play), Jorge Iggor (TNT Sports), Chico Pedrotti (R7/PlayPlus) e Luiz Alano (Zapping e Nosso Futebol+).

O primeiro lance de Neymar no jogo foi praticamente um meme. “Foi uma senhora bolada no saco”, resumiu Casimiro Miguel, o streamer que dá nome à CazéTV. Milton Leite, no UOL Play, mandou o popular “que fase”, logo após dizer “ali costuma doer”. Na TNT Sports, Jorge Iggor também brincou com a cena: “logo naquele lugar”.

Neymar entrou com bastante vontade, mas era constantemente alvo das entradas dos adversários. O Botafogo de Ribeirão Preto era praticamente o tempo todo uma espécie de coadjuvante na festa do “príncipe santista”. Ou um vilão, dependendo do humor de quem quisesse fazer a definição diante das faltas cometidas em cima do atacante.



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