Ela se apaixonou por um casal, mas dá para viver esse amor?



O termo “simbiosexualidade” descreve pessoas que se sentem atraídas não apenas por indivíduos, mas pelo vínculo e dinâmica de um casal. O termo foi cunhado dentro de estudos sobre sexualidade ‘não convencional’ e tem aparecido especialmente em pesquisas com pessoas queer e as que se identificam com relacionamentos não-monogâmicos.

Esse tipo de atração pode se manifestar dentro do poliamor, mas nem toda relação poliamorosa se dá dessa maneira. Muitas vezes, alguém pode se interessar apenas por uma pessoa de um casal, sem necessariamente querer se envolver com a dupla. Mas, no caso da simbiosexualidade, o encanto está na díade, na relação construída, na química entre os dois.

A reflexão a fez mergulhar em sua própria história.

Amanda cresceu vendo os relacionamentos tradicionais à sua volta como monótonos, cheios de regras tácitas e, muitas vezes, cercados por expectativas frustradas.

Seus pais, casados por anos, raramente demonstravam afeto publicamente. Quando adolescente, sua primeira experiência amorosa foi com um casal de amigos que pareciam ter encontrado um ritmo próprio, uma parceria verdadeira. Apesar de não ter durado, aquele envolvimento deixou nela um desejo latente de conexão com esse tipo de energia compartilhada.

Mas essa atração trazia consigo um dilema. Ela se sentia dividida entre o desejo de explorar essa conexão e o medo de ser apenas uma intrusa em algo já consolidado. E se fosse apenas um espectro passageiro, uma ilusão criada pelo encanto do casal? Será que havia espaço para ela ali, ou sua presença quebraria a harmonia daquela relação?

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