Em setembro do ano passado, o técnico Dorival Júnior causou furor ao assegurar que a Seleção Brasileira – que está capengando nas Eliminatórias Sul-americanas – estará na final da Copa do Mundo de 2026. O nosso técnico disse que o Brasil deve se adaptar a uma fase de transição e que os ajustes necessários são apenas questão de tempo.
Pois bem – muito além do simples desejo de Dorival – uma consulta feita pelo perfil ‘Enciclopédia das Copas’ aos três mais importantes chats de Inteligência Artificial (GPT, Copilot e Gemini), aponta que o Brasil não apenas estará na final, como ganhará o título mundial em 2026.
Há previsões também para Copas subsequentes, como você pode conferir na imagem abaixo, mas a má notícia é que a Seleção Brasileira, depois de 2026, talvez só volte a levantar a taça em 2042 ou 2046.
O fato é que, neste momento, nada poderia nos levar a chegar a essas conclusões, mas, pelo que se sabe, a Inteligência Artificial utiliza uma combinação de grandes volumes de dados, técnicas estatísticas e aprendizado de máquina para prever quais seleções têm maior probabilidade de disputar o título. Esse processo começa com a coleta e análise de dados históricos, como o desempenho das seleções em competições anteriores, rankings da FIFA, estatísticas individuais dos jogadores e informações sobre o estilo de jogo de cada equipe. Esses dados são alimentados em modelos de IA que identificam padrões e tendências que podem indicar quais times possuem características de campeões.
Um dos principais fatores analisados pela IA é a performance recente das seleções em torneios de relevância, como eliminatórias, Copas continentais e amistosos contra equipes de alto nível. Os modelos também avaliam a qualidade técnica e tática dos jogadores, incluindo dados como número de gols, assistências, desarmes, posse de bola e eficiência defensiva. Além disso, algoritmos de aprendizado de máquina ajustam suas previsões à medida que novas informações são inseridas, como mudanças de técnico, lesões de atletas-chave e surgimento de novos talentos.
Outro aspecto relevante no cálculo é a análise do contexto competitivo de cada época. A IA considera fatores externos, como a localização da Copa do Mundo, o impacto do clima e a adaptação das seleções aos ambientes específicos de cada país-sede. Por exemplo, seleções de regiões com climas semelhantes ao da sede podem apresentar melhor desempenho, um detalhe que a IA pondera com base em dados meteorológicos e históricos de partidas anteriores em condições similares.
Por fim, a IA não oferece apenas um ranking definitivo, mas também probabilidades associadas a diferentes cenários. Esses cenários são simulados milhares de vezes para prever possíveis desempenhos e surpresas, incluindo zebras e desempenhos inesperados de seleções emergentes. Com isso, as conclusões da IA não são verdades absolutas, mas sim um cálculo altamente fundamentado nas variáveis disponíveis, sempre sujeito a mudanças conforme o futebol continua a surpreender com sua imprevisibilidade.
Ah, sim, faltou dizer que nós vamos derrotar a França na grande decisão de 2026. Eu não sei vocês, mas, com esse otimismo todo da Inteligência Artificial, não vejo a hora de chegar logo a Copa do Mundo.
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