São Luís (6,51%) fechou 2024 com a maior inflação acumulada no ano entre as 16 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Porto Alegre (3,57%), por sua vez, mostrou a menor alta dos preços.
Os dados, divulgados nesta sexta (10), integram o índice oficial de inflação do Brasil, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Na média do país, a alta foi de 4,83% em 2024.
Em 2023, São Luís havia apresentado o menor IPCA (1,70%). À época, a maior alta havia sido em Brasília (5,50%).
Inflação acumulada em 2024, em %
São Luís (MA) | 6,51 |
Belo Horizonte (MG) | 5,96 |
Goiânia (GO) | 5,56 |
Campo Grande (MS) | 5,06 |
São Paulo (SP) | 5,01 |
Fortaleza (CE) | 4,92 |
Rio Branco (AC) | 4,91 |
Brasil | 4,83 |
Aracaju (SE) | 4,81 |
Belém (PA) | 4,7 |
Rio de Janeiro (RJ) | 4,69 |
Salvador (BA) | 4,68 |
Curitiba (PR) | 4,43 |
Recife (PE) | 4,36 |
Grande Vitória (ES) | 4,26 |
Brasília (DF) | 3,93 |
Porto Alegre (RS) | 3,57 |
Fonte: IBGE
COMO O IPCA É CALCULADO?
O IPCA capta a variação dos preços para famílias com rendimentos diferentes, de 1 a 40 salários mínimos.
No país, a cesta do índice é composta por 377 produtos e serviços, os chamados subitens –o número pesquisado varia nas metrópoles. Os subitens são divididos em nove grandes grupos.
O IBGE define a composição do IPCA a partir da POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares). O levantamento mostra o que as famílias consomem e o peso de cada gasto no orçamento.
Os dados mais recentes da POF são de 2017 e 2018 –uma nova pesquisa está em campo.
Para calcular o IPCA, o IBGE coleta preços em dez regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre), além de Brasília e outras cinco capitais (Rio Branco, São Luís, Aracaju, Campo Grande e Goiânia).